sexta-feira, 14 de março de 2014

Terapia Animal


Hoje é dia nacional dos animais e para homenageá-los vamos saber o auxílio que eles tem nos dado nas terapias do amor - sim, do amor, afinal, é uma terapia de amor incondicional.

A interação com os bichos é a solução prescrita tanto para dores do íntimo – solidão, síndrome do pânico, depressão, por exemplo – como para dificuldades motores e problemas de relacionamento e aprendizagem.
A interação promove sensações de bem-estar nos homens e nos animais. É uma relação que proporciona o aumento da liberação de endorfinas, dopamina e outros hormônios. Auxilia na diminuição da pressão arterial, da frequência cardíaca, da ansiedade e dos níveis de cortisol, o responsável pelo estresse.

Moluscos já foram utilizados em tratamentos com crianças especiais pelo projeto Dr Escargot em Pirassununga, SP mostrando através desses animais que causam preconceito, rejeição e temor que todas as pessoas tem um lugar e uma função no mundo.


Uma ONG (desconheço o nome pois vi em um artigo há algum tempo)utilizou um galo para trabalhar a auto-estima de uma criança que era foco de zombarias na escola.

A gatoterapia mostrou-se uma aliada na superação da depressão, síndrome do pânico e na recuperação da autoconfiança. O simples ato de massagear um gato faz com as pessoas esqueçam os problemas.

                      Didi "cuidando" da dor no joelho da mamãe.

O cavalo estimula a autoconfiança e é indicado para quem precisa cuidar da recuperação motora, lesóes neurológicas, fobias sociais, estresse e elevar a autoestima. O animal ainda atua como fisioterapia para pessoas que usam cadeiras de rodas, devido ao movimento que provoca no quadril do cavaleiro durante o trote do cavalo, bem semelhante a caminhada.  


Coelhos auxiliam no tratamento de pessoas hiperativas. Elas se identificam com a rapidez do animal e observam que há os momentos certos para usar suas características.


As pessoas introvertidas vêem nas aves engaioladas um retrato de sua condição. São saudáveis fisicamente, mas se sentem aprisionados internamente. A medida que o pássaro se solta da gaiola, no tratamento, os pacientes tendem a se libertar.


Os cães são símbolos de afetividade e reciprocidade. São parceiros nos tratamentos de depressão, síndrome do pânico, síndrome de Down, hiperatividade, problemas de aprendizagem e da terceira idade.

                                       Nina, minha "irmãzinha"

Obs.: confesso que, ao longo desses últimos 5 anos sendo portadora de fibromialgia e com degeneração da coluna lombar, se não tivesse meus gatos eu não estaria aqui hoje escrevendo tal artigo. Didi, uma gatinha de 13 anos me mostrou no início, antes mesmo de fechar o tal diagnóstico, o quanto era importante eu estar alí com ela. Entre dores aterrorizantes e migratórias por todo o corpo e uma fadiga fora do comum que me impedia de me levantar ou até de pensar, ela estava alí, quietinha me olhando e me mostrando, ao seu modo, que eu sairia daquela condição e reagiria a tudo aquilo. Nos últimos 4 anos chegaram, em épocas diferentes, meu outros 3, Jack, Luna e a caçulinha Puma. Há 4 anos que, mesmo em crise, não fico acamada...vou para a sala, fico quietinha no sofá ou no computador e eles todos ao meu redor...brincando, um pulando em cima do outro, a Didi dando bronca nas travessuras do Jack e da Puma(a mais levada), e a Luna observando tudo com seu jeitinho meigo de dizer: estou aqui!...

   Mingau, que mesmo estrelinha me faz superar os momentos difíceis só com sua lembrança S2


                           Didi, Jack e Luna, e a minha caçula Puma

Mesmo que não tenha nenhum problema de saúde, tenha um animalzinho mesmo assim...é gratificante :)

Nenhum comentário:

Postar um comentário