Hoje é dia nacional dos animais e para homenageá-los vamos saber o auxílio que eles tem nos dado nas terapias do amor - sim, do amor, afinal, é uma terapia de amor incondicional.
A interação com os
bichos é a solução prescrita tanto para dores do íntimo –
solidão, síndrome do pânico, depressão, por exemplo – como para
dificuldades motores e problemas de relacionamento e aprendizagem.
A interação promove
sensações de bem-estar nos homens e nos animais. É uma relação
que proporciona o aumento da liberação de endorfinas, dopamina e
outros hormônios. Auxilia na diminuição da pressão arterial, da
frequência cardíaca, da ansiedade e dos níveis de cortisol, o
responsável pelo estresse.
Moluscos já foram
utilizados em tratamentos com crianças especiais pelo projeto Dr
Escargot em Pirassununga, SP mostrando através desses animais que
causam preconceito, rejeição e temor que todas as pessoas tem um
lugar e uma função no mundo.
Uma ONG (desconheço o nome pois vi em um artigo há algum tempo)utilizou
um galo para trabalhar a auto-estima de uma criança que era foco de
zombarias na escola.
A gatoterapia
mostrou-se uma aliada na superação da depressão, síndrome do
pânico e na recuperação da autoconfiança. O simples ato de
massagear um gato faz com as pessoas esqueçam os problemas.
Didi "cuidando" da dor no joelho da mamãe.
O cavalo estimula a
autoconfiança e é indicado para quem precisa cuidar da recuperação
motora, lesóes neurológicas, fobias sociais, estresse e elevar a
autoestima. O animal ainda atua como fisioterapia para pessoas que
usam cadeiras de rodas, devido ao movimento que provoca no quadril do
cavaleiro durante o trote do cavalo, bem semelhante a caminhada.
Coelhos auxiliam no
tratamento de pessoas hiperativas. Elas se identificam com a rapidez
do animal e observam que há os momentos certos para usar suas
características.
As pessoas
introvertidas vêem nas aves engaioladas um retrato de sua condição.
São saudáveis fisicamente, mas se sentem aprisionados internamente.
A medida que o pássaro se solta da gaiola, no tratamento, os
pacientes tendem a se libertar.
Os cães são símbolos
de afetividade e reciprocidade. São parceiros nos tratamentos de
depressão, síndrome do pânico, síndrome de Down, hiperatividade,
problemas de aprendizagem e da terceira idade.
Nina, minha "irmãzinha"
Obs.: confesso que, ao
longo desses últimos 5 anos sendo portadora de fibromialgia e com
degeneração da coluna lombar, se não tivesse meus gatos eu não
estaria aqui hoje escrevendo tal artigo. Didi, uma gatinha de 13 anos
me mostrou no início, antes mesmo de fechar o tal diagnóstico, o
quanto era importante eu estar alí com ela. Entre dores
aterrorizantes e migratórias por todo o corpo e uma fadiga fora do
comum que me impedia de me levantar ou até de pensar, ela estava
alí, quietinha me olhando e me mostrando, ao seu modo, que eu sairia
daquela condição e reagiria a tudo aquilo. Nos últimos 4 anos
chegaram, em épocas diferentes, meu outros 3, Jack, Luna e a
caçulinha Puma. Há 4 anos que, mesmo em crise, não fico
acamada...vou para a sala, fico quietinha no sofá ou no computador e
eles todos ao meu redor...brincando, um pulando em cima do outro, a
Didi dando bronca nas travessuras do Jack e da Puma(a mais levada), e
a Luna observando tudo com seu jeitinho meigo de dizer: estou
aqui!...
Didi, Jack e Luna, e a minha caçula Puma
Mesmo que não tenha nenhum problema de saúde, tenha um
animalzinho mesmo assim...é gratificante :)
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